A teoria das janelas quebradas
Se você já viu uma janela quebrada e não fez nada... cuidado.
Você já deve ter lido em algum lugar que o ambiente em que vivemos influencia nosso comportamento.
Aquele lance de “se você tiver 5 amigos ricos, você será o sexto”;
“Não ande com pessoas do tipo que você não seria”;
“Quem se mistura com porcos, farelo come”.
Há dois meses atrás, enquanto lia “O ponto da virada”, livro do autor Malcom Gladwell, me deparei com uma teoria que me deixou encucado. Ela se chama:
A TEORIA DA JANELA QUEBRADA
A ideia central dessa teoria é que o crime é resultado da desordem.
Se uma janela está quebrada e não é consertada, quem passa por ali conclui que ninguém se importa com aquilo e que não há ninguém no controle.
Em pouco tempo, outras janelas aparecerão quebradas e esse comportamento se espalhará para o resto da rua, enviando uma mensagem implícita de que ali vale tudo.
Igual a jogar lixo num poste na rua.
Imagine o exemplo abaixo:
Você está andando pela rua onde mora e quando está passando ao lado de um poste (limpo), vê uma pessoa jogando lixo e ninguém reclamando.
Nem você reclama…
Horas depois ao passar pelo local você vê o poste atolado de lixo. Você pensa:
“Passei por aqui hoje cedo e estava limpo.”
Meia hora depois você precisa jogar o lixo fora e está atrasado (a).
Lembra que o carro do lixo só passa na quarta-feira e para o seu azar, hoje é segunda.
O cheiro está insuportável.
Você fica num dilema…
E agora? Jogo ou não?
Depois de uma disputa interna, você decide ir até lá e jogar o seu lixo também.
“Todo mundo jogou, vou jogar também”
O que essa teoria afirma, é que sem percebermos, agimos de forma impulsiva por conta do ambiente em que estamos.
Segundo Wilson e Kelling, em uma cidade, problemas pequenos como pichação, desordem em locais públicos, são equivalentes a janelas quebradas --- convites para crimes, atitudes mais graves.
Fato é…
O crime é contagiante – assim como uma tendência de moda – e pode começar com uma janela quebrada e se espalhar por todo um local, comunidade.
Escrevi essa newsletter como forma de alerta.
Você já sabe que nossos comportamentos sofrem forte influência das características do ambiente em que vivemos.
Se você encontrar uma “janela quebrada” por aí, corte o mal pela raiz antes que seja tarde demais.
Isso serve para relacionamentos, hábitos… para toda vida!
Até a próxima,
Kayque Viana.
P.S: Preciso readequar minha rotina para voltar a enviar as edições com mais frequência. Errei, fui moleque… eu sei (risos).
Prometo melhorar :P